quarta-feira, 23 de maio de 2007

Próximas aulas

Pessoal, lembrando que o texto (segunda versão revista e ampliada) de vocês sobre o tema que vai ser pesquisado individualmente, ficou para 30 de maio. O texto deve contextualizar o assunto na Sociedade da Informação, avançando um pouco mais no tema que vc e escolheu.
Este deve ser digitado, podendo ser colocado no blog (comentário neste post) ou enviado por e-mail ou, ainda, impresso e entregue na aula.
No dia 28, próxima segunda, nossa aula será no laboratório.
No mais, está frio demais para "teclar", heheh... abs

Do site da ANJ

(Se quiser ler no original (quer dizer, no site da ANJ, clique aqui)

Um vôo mais otimista pela imprensa nos EUA

Relatório sobre jornais impressos norte-americanos mostra que há razões para uma visão positiva

Sites e blogs dedicados ao jornalismo registraram com destaque a edição mais recente, divulgada no dia 12 de março, do relatório anual State of the News Media 2007 (Estado da Mídia de Notícias 2007), feito pela respeitada organização norte-americana Project for Excellence in Journalism - PEJ (Projeto para Excelência no Jornalismo). De forma geral, a abordagem foi a de pinçar fatos e conclusões mais negativas sobre o futuro do jornalismo impresso.

Nesse caso, vale citar o escritor e grande frasista Mark Twain, quando soube que circulava a informação de que havia morrido: " A notícia sobre minha morte foi um exagero". O mesmo vale para comentários sombrios sobre a indústria jornalística feitos a partir do relatório do PEJ.

Dificilmente blogueiros e outros analistas apressados leram o documento de mais de 160 mil palavras e 700 páginas. O mais provável é que tenham se limitado às 38 páginas do sumário executivo e a uma leitura seletiva de alguns trechos, como o capítulo que trata dos sites de jornalismo e sobre a blogosfera.

Na verdade, o documento completo traz informações que mostram que, embora a indústria jornalística passe neste momento por um período de desafios e adaptações, persistem as evidências de sua força. A começar pelo imenso público consumidor de jornais. Num dia médio, informa o relatório do PEJ, cerca de 51 milhões de pessoas nos Estados Unidos compram um jornal e 124 milhões o lêem.

Os jornais diários dos Estados Unidos têm obtido margens de lucro, antes dos impostos, próximas dos 20%. E mais: as edições on-line estão conquistando leitores e receitas publicitárias num "ritmo saudável". A combinação das duas versões faz com que a audiência dos jornais seja, hoje, maior que nunca.

As empresas norte-americanas têm se empenhado em aperfeiçoar o jornalismo on-line, mas, adverte o relatório, ainda não está claro se a internet lhes permitirá ganhar dinheiro suficiente para sustentar o jornalismo tal como se desenvolveu em sua longa história de 400 anos.

A internet, diz a pesquisa, é um desafio que pode conduzir a um aumento da audiência por caminhos que levam aos jovens e a leitores que têm se mostrado arredios à imprensa, com expansão e diversificação das receitas publicitárias.

Moral da história: para os autores de State of the News Media 2007 há muitas razões para otimismo. As pessoas que realmente gostam de notícias ainda preferem os jornais por uma grande margem. E o que é mais importante: muitos dos problemas entrevistos podem ser corrigidos. De longe, a maioria das queixas mais relevantes em relação a eles - tempo, conveniência e acesso - são algo que a internet pode amenizar.

Problemas maiores, como a perda de interesse da população pelas notícias, podem surgir. Isso não ocorrerá se a sociedade seguir produzindo cidadãos interessados. Uma das coisas que ajudaria nesse sentido, segundo o público entrevistado, é melhorar o estilo dos textos, a qualidade das análises e diversificar os tópicos abordados, além de aumentar a oferta de material de forma imediata e interativa.

Jornais sob constante exame

O Project for Excellence in Journalism é uma organização de pesquisa nascida na Faculdade de Jornalismo da Universidade de Columbia, de Nova York, considerada a escola de Jornalismo mais prestigiosa do mundo. Atualmente, o PEJ está ligado ao Pew Research Center.

Por meio de pesquisas, estudos, análises, debates, treinamentos e laboratórios, o PEJ é um fórum de alto nível. "Nosso objetivo, acima de tudo, não é apenas diagnosticar os problemas da imprensa, mas criar alternativas que clareiem o papel essencial do jornalismo, além de identificar exemplos de bom jornalismo por todos os EUA", afirmam os idealizadores do projeto.

O site do PEJ - http://www.journalism.org- traz um clipping diário das principais notícias do universo editorial, ensaios, pesquisas e indicação de livros sobre comunicação e jornalismo. O relatório Estado da Mídia de Notícias 2007 pode ser acessado diretamente no endereço http://www.stateofthenewsmedia.org/2007.

terça-feira, 22 de maio de 2007

segunda-feira, 21 de maio de 2007

TAREFA 2

Ainda sobre o mesmo tema, aponte no texto estudado a colaboração de Tim Berners Lee e seus principais objetivos, ao criar a WWW.
Prazo final: cinco minutos do Post da tarefa

TAREFA 1

Tarefa 1:
Responder, enviando para o e-mail da professora, a seguinte questão:
Lendo o texto sobre a internet disponível no xérox e o que comentamos em aula, descreva a situação do início da configuração da rede. (10 linhas)
Prazo final: dez minutos do Post da tarefa.

Apontamentos aula 21/5

A internet
21.05.07

Internet - origem
Nasceu em 1969 – integrava laboratórios de pesquisa e se chamava ARPAnet (Advanced Research Projects Agency).
Ligada ao Departamento de Defesa Americano.

Conceito central : todos os pontos se equivalem, não há comando central.

Características
Linux – fonte aberta (importância dos hackers)
World Wide Web (1991) foi criada na Suíça e em 1993 já eram comuns as home pages. Navegação e criação facilitada.
Mosaic (não era necessário programar) e Hipertexto.
http – quer dizer que a pagina será buscada pela web (ftp – para cópias de arquivos).
www – servidores da web ou site.

Expansão
EUA - Ficou restrita ao ambiente acadêmico até 1987. Com a liberação de uso comercial, a rede virou moda e começam a aparecer os provedores. Mania das home pages.
BR – A Rede Nacional de Pesquisas foi criada em 1990 (MEC), para gerenciar área acadêmica. Em 1992, estavam ligadas IES e Ongs, como Ibase.
BR – abre uso comercial e cria um Comitê Gestor da internet para acompanhar a expansão da rede, a partir de 1995.

Conceitos
Cerca de 50 mil redes. Em comum – o TCP – (Transmission Control Protocol) que permite a comunicação entre elas.
Uma rede de redes baseadas no TCP/IP
Uma comunidade de pessoas que usam e desenvolvem essas redes
Uma coleção de recursos que podem ser alcançados através destas redes
Números de usuários – mundiais (Castells)
1995 – 16 milhões
2001 – 400 milhões
2005 – 1 bilhão
2010 – 2 bilhões
Conseqüência – faltam estudos de seu impacto e certamente há muitas ilusões a respeito. No jornalismo também há extremos (futuro brilhante e notícias ruins)

Para compreender a rede
Difusão – Projeto a partir de uma arquitetura de múltiplas camadas, descentralizada, e protocolos de comunicação abertos.
Lógica - Além da Arpanet – outra contribuição importante para o formato atual da rede foi o BBS (Bulletin Board Systems) – sistema de quadros de avisos, que veio da conexão de computadores pessoais no final de 70. Dois estudantes de Chicago criaram um programa chamado MODEM (transferência de arquivos), em 1978.

Fim da geografia?
Infra-estrutura para internet: complexa e ampliando-se com a banda larga (para tráfego de pacotes de dados) – EUA tem papel central – backbone (rede de conexão física). É Global em alcance, mas desigual no traçado e capacidade.
2000 – Usuários: América Norte (161 milhões), Europa (105 milhões); Ásia (90); América Latina somente 15 milhões…
Dependente: distribuição tecnológica, riqueza e educação.

Bibliografia
CASTELLS, M. A galáxia da internet. RJ: Jorge Zahar Ed., 2003.
PINHO, J.B. Jornalismo na internet. SP: Summus, 2003.
WAINBERG, J. A rede das redes e a construção da informação e comunicação no Brasil. Mimeo. 2000.